sexta-feira, 29 de abril de 2011

Je fais un clin à vous

Olhar para o outro em uma tarde nublada é ver os raios de sol saindo escondidos, contrariando o clima. Quando se ama nem tudo é o que parece de inicio e nem tudo que pode, realmente sobra!
É poder chamá-lo do jeito que sempre faz, mas o que torna inconfundível pela voz. Atravessar a ponte com pressa de chegar e se afogar nos braços. Sentir o aperto daqueles dedos calejados por ele ter tocado violão a tarde toda e ainda sim pedir mais e mais músicas, verso e rimas que os acalmem quando a tempestade chegar.
Sair para tomar um café, mesmo ela odiando café. Entrar em todas as lojas daquela pequena cidade em que passaram o final de semana e encontrar a lembrança perfeita pra ela levar para os parentes, mesmo ele não tendo muita paciência com souvenirs.
Balançar nesse jogo de cintura, ambos estando à vontade. Reparar nas tantas fotografias que tiram todos os dias, quadros, espelhos e espaços. Sentados no sofá vendo o filme na tv e no outro dia sair para ir ao boteco. Aproveitar o tempo, e se recompor para a semana que vai começar.
Se afastar quando for preciso, respirar fundo, tomar um ar e voltar correndo, pois é certo que a saudade vai apertar. Sentir um frio na espinha só em ouvir a voz do amado. São gestos, abraços, beijos e amassos. Retratos, recados, músicas e afagos.

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